sábado, 28 de setembro de 2013

"Mesmo com tantos motivos, pra deixar tudo como está..."

Quanta lembrança essa música me trouxe, lembranças de um tempo bonito, onde as chuvas eram quentes e os invernos também conseguiam ser, lembranças da minha adolescência ardida e bonita ao mesmo tempo.  Agora foi misturada com a música "apesar de você" que trouxe um frio na minha barriga. E eu pergunto a você onde vai se esconder a enorme euforia? rs.... Me pediram hoje pra ser dj da "festa" e comecei a dar play em todas as músicas que um dia gostei, e comecei a tocar lembranças....Que coisa, que coisa. Cada música me trazendo um sonho, uma coisa diferente e tão sentida. Sim, sentida. Sinto a vida que eu tive, os amigos, os amores. E sinto tudo tão pertinho, tão tocante que chega a ser engraçado. E eu bêbada a escrever bobeiras outra vez(como sempre fiz)....

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Eu e a velhice

Do que eu tenho mais medo? Da a velhice. Costumava ir no psicólogo quando mais nova por conta disso.Pra mim é a mais apavorante das coisas que ainda me dão medo. Me dá ânsia quando eu penso nas pessoas que eu gosto envelhecendo e na maioria das vezes perdendo a saúde, o juízo, a felicidade. Tudo é tão preto e branco e triste nessa fase, as pessoas velhas mendigam palavras, carinho e até mesmo coisas básicas como um segurar de sacolas ou uma ida ao banheiro. Viram crianças, porém sem atenção. Eu fico triste, muitas das vezes quero fazer alguma coisa, mas não consigo passar de mais uma adulta idiota, sem paciência e egoísta que só consegue ficar triste com isso . Se eu pudesse mudar uma única coisa no mundo seria essa. Por mim não teríamos pessoas velhas, talvez idosas, mas velhas eu não deixaria ter. Que crueldade deve ser você saber que não lhe restam nem mais 5 anos de vida. A velhice é a mais cruel e demorada das coisas que o ser humano passa. Eu tenho medo dessa afirmação, mas eu não quero ficar velha !



Vinte anos ontem eu fiz. E uma das lembraças que me veieram foi uma vontade que eu tinha quando criança. Queria que tudo acabasse pra mim depois dos vinte, sim eu pedia para Deus não deixar eu envelhecer mais que isso. Engraçado que hoje tremo de medo dele me atender, mas ao mesmo tempo continuo com o receio de passar dos 20 (vai entender)

Também estive olhando esse blog, e minhas surpreendentes sete mil e tantas visitas. Sim, sete mil pessoas passaram por aqui nos ultimos tempos, e aposto que algumas delas acompanharam o meu regresso no quesito sensibilidade, rs. É meus amigos (imaginários ou não), eu não sou mais aquela estroinada de 15 anos que vivia em mil sençaões. Quem será que eu sou agora, heim? 


Fazendo um breve resumo,

acho que me tornei uma pessoa mais calma, mais gentil, mais preocupada com os sentimentos dos outros que com meus próprios. Eu não explodo há tempos, e confesso que por alguns meses senti falta disso, hoje me sinto aliviada. Juro que sempre venho ao meu blog e penso: vou esperar um momento crítico pra eu escrever aqui. Mas sabe, são raros esses momentos muito!. Então acho que posso mudar meu estilo de escrita, porque aquela fase minha já passou. Quero escrever agora sobre coisas que realmente importam, e que não necessariamente sejam coisas ruims ou relacionadas a meu glorioso ego como costumavam ser. Quero agora falar das minhas calmarias, da minha fase legal, quero até discutir política, mostrar viagens, descrever sensações...Enfim, quero voltar a ativa no blog, mas do modo que eu sou agora :)


ps: começarei mudando o visual da página hehehe


Amanda

domingo, 14 de abril de 2013

Uma voz que cala, diz mais que mil palavras que gritam.
Tenho ficado mais em silêncio, e quando as coisas nao saem da minha maneira tenho aprendido a me calar.
Eu estourava fácil, falava ansneiras. Magoava, e me magoava.
Há alguns dias tenho reconhecido o valor do silêncio e  é uma das virtudes que eu sempre desejei ter.
Obrigada senhor, por cada instante que tenho passado nesse estado agradabilíssimo de saber me calar.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Tenho aprendido a não reclamar das segundas feiras.
 Já não brigo com o despertador, eu  já sei sentir frio, calor, solidão.
E vi que o tempo passa, devagar e depressa demais.
Aprendi a obedece-lo.
Sinto que a época de transformação e explosão está escorrendo numa enxurrada qualquer,
Meu querer já cabe em mim, e é linda a paz que isso me traz.
Hoje eu consigo guardar minha saudade, e a senti-la e delicia-la delicadamente...
Delicadamente...