domingo, 13 de julho de 2014

As pessoas mais interessantes que eu conheço são aquelas que fugiram do padrão e resolveram levar uma vida "solitária". Solitária eu digo no sentido de não ter nenhum relacionamento sério e nem muitos laços amorosos. Pessoas interessantes, e se elas não disfarçam muito bem, posso dizer que se tratam de pessoas felizes. Onde quero chegar escrevendo isso? Bem, quero chegar a alguma conclusão sobre relacionamentos, ou sobre os meus relacionamentos.

Eu sozinha sou uma pessoa ótima. Sei conversar, filosofar, sei seduzir, ser engraçada, gentil, enfim. Mas se eu gosto de alguém eu não sei ser legal com a pessoa, nem comigo mesma. De repente eu me vejo uma menina de 15 anos, uma ridícula, uma coisa que eu não queria ser. Sim, quando eu namoro eu sempre sou a namorada chata, enganada, trocada, ridícula. Hoje mais uma vez tive uma discussão horrível por uma coisa besta e o pior: por um relacionamento já falido, que não tem mais volta. Quando eu olho de fora, eu sei tudo que eu tenho que fazer: deixar pra lá, para de mendigar, sumir. Levantar o nariz, e voltar ser uma pessoa interessante e agradável.  Mas quando eu entro eu quero uma resposta, eu quero confronto, eu me doo de lembrar da traição e dos nãos. E de repente a menina mimada e otária volta, mesmo achanado aquilo tudo ridículo....

 E no fundo eu acho que eu só poderia ser alguém interessante se morasse com alguns cachorros e alguns livros....

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Saudade é uma palavra caprichada, dessas que desanimam a gente.  Sentir falta é uma coisa que faz cosquinha, sentir saudade é coisa que arranca pedaço. A falta é quando você não vê uma pessoa alguns dias e sente falta dela de algma forma, saudade é quando você está longe a muito tempo e a falta já deixou de incomodar, o que incomoda é a presença da ausência. Sentir falta é até gostoso, principalmente quando a gente sabe que o reencontro está por vir. Sentir saudade é algo que arranha, que engole... Saudade é querer se teletransportar a qualquer custo, é deixar de estar presente onde deveria estar, é encher o olho de lágrima sentado num banco de ônibus só de lembrar como seria bom voltar. É saber que você não pode fazer nada, absolutamente nada pra tirar ela de você.

Saudade justamente por ser mais caprichada, tem seus níveis. Existe a saudade de 1 mês, que é aquela saudade nervosa que grita, tem o nível 6 meses, que é a saudade que dói mas já não grita tanto. Tem a saudade de um ano, que aperta. A de dois anos sufoca. A de três que se cala, na de 4 eu já não sei explicar... 

Existem também vários tipos...Tem a saudade de algo que não vai voltar, que pra mim  é mais leve, já  essa saudade é aceita aos poucos. Como é o caso da saudade de parentes mortos, de amores acabados, de amizades que se foram, a saudade de tudo aquilo que você se conformou que perdeu pra sempre.  Mas tem a saudade de estar longe, que é tão má que quando cisma de bater coloca qualquer um doente. 

Bem, consegui passar por algumas dessas saudades. E ultimamente tenho vivido delas... Elas tem me apertado tanto, tem me molhado os olhos constantemente. Eu sinto falta da cama, da comida, das pessoas. Mas a saudade é aquela fincadinha que dá, e saber que saudade não mata  e nem morre me desespera. Não queria ter que conviver com ela :(

Passa bem rapidinho, tempinho, vai... 

sábado, 29 de março de 2014

Quando o choro entala, solto ele na ponta de um lápis qualquer. Hoje eu preciso escrever e contar pro meu pedaço de papel o quanto está ardendo esse frio e essa saudade. Sabe, ando cansada de ser espera e saber que essa é a única coisa que posso ser nesse momento me corrói mais que tudo. Me dói não poder mais gritar quando eu passo os sábados fazendo física(curso do qual tomei ódio), ou na melhor das hipóteses, deitada sob algo quente. Estou cansada desse cinza, dessa vida sem sal(e sol). Yes, baby...faltam quatro meses, e eu não posso deixar de me comportar como um cachorrinho quando vê a coleira pra passear. Estou vendo minha vida de volta, mesmo que eu mal me lembre de como ela era. Eu tenho tido vontade de voltar, eu tenho morrido e delirado de vontade de voltar ...

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Hoje peguei uma chuva daquelas! Estava encharcada parada esperando o ônibus quando de repente alguém saiu de onde estava e parou ao meu lado com um guarda chuva na minha cabeça. E me deu um sorriso. Ganhei meu dia ...

sábado, 8 de fevereiro de 2014

O vazio preencheu esse sábado

Acordei um pouco vazia esta manhã, com saudades de mim. Talvez porque tenha passado um tempo fitando uma foto antiga onde estava mais bonita e ao meu lado na foto tinha um homem mais forte do que hoje. Será que eu vou reconhece-lo quando eu voltar? Será que ele vai aceitar a nova Amanda que vai reencontrar daqui alguns meses. Lisboa me fez mais forte, mais paciente, tirou de mim qualquer sentimento que me fizesse mal, e talvez tenha tirado ele de mim. Me pergunto se essa nova Amanda vai conseguir voltar a velha vida. Me sinto vazia, um tanto seca, com uma saudade de casa, dos abraços que eu tinha e que eu consegui aos poucos substituir por travesseiros e séries...