segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Conheci um monstro

Hoje o céu desabou sobre minha cabeça.
Nunca chorei tanto assim, só por lembrar suas atitudes...
Quanto mal me fez.
Mentiste pra mim...
Quereste meu mal...
E ainda colocara a culpa em mim,
se rastejava aos meus pés.
E eu sem saber que os furava,
com qualquer caco de vidro sujo.
Estou aqui, sem dormir...
Me tirou o chão, mas por que o sono?
Tanto prezo tinha a vc nossa história,
Dizia que fria era eu.
Ó vida cruel,
Mais uma decepção...
Logo você, que estava bem ao meu lado...
Logo você, que me enganara ...
Estou em prantos !

domingo, 27 de setembro de 2009

Descoberta !

Que me desculpem dos erros de português...
São 4 da manhã, e me encontro em escarrada embriaguês .

É no suspiro de alcool que me alegro,
e me desacanho de qualquer desafeição...
Nesse dilúvio de verdades, que hoje sua mascara caiu...
Caiu diante de mim toda sua estupidez, toda sua amargura...
E eu me senti vomitada por dentro...
e com um ponto de interrogação gigante dentro de meu cérebro tonto..
Você? Eu?
A gente não tem NADA a ver, o que fariamos juntos?
2 anos perdidos isso sim...
Eu vou deixar qualquer laço pra traz...
E QUE VÁ A MERDA TUDO QUE ME UNIA A TI !

sábado, 26 de setembro de 2009

Estava lendo Bocages... A D O R O !

Perfeito esse poema :


“Importuna Razão, não me persigas;
Cesse a ríspida voz que em vão murmura;
Se a lei do Amor se força da ternura
Nem domas, nem contrastas, nem mitingas:
Se acusas os mortais, e os não abrigas,
Se (conhecendo o mal) não dás a cura,
Deixa-me apreciar
minha loucura,
Importuna Razão,
não me persigas.
É teu fim, teu
projeto encher de
pejo
Esta alma, frágil
vítima daquela
Que, injusta e vária, noutros laços vejo:
Queres que fuja de Marília bela,
Que a maldiga, a desdenhe; e meu desejo
É carpir, delirar, morrer por ela.”
(Bocages)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Quero...

Eu desejo uma casinha na praia, se não puder ser na praia que seja no sol.
Quero um bucado de estrelas no céu, e de vez enquando uma chuvinha de verão.
Quero não querer tanto, só o que me for preciso.
Quero coragem pra largar tudo e ir viver do jeito que eu quero.
Uma casinha sem varanda, e uma arvóre grande e sombrosa na porta!
Não quero ver carro, nem ouvir buzina e muito menos grilos cantando !
Quero ouvir los hermanos, ver um céu e não pensar em mais nada...
Quero um coração leviano, uma pluma no cabelo.
E quero mais, quero água limpa.
Quero a vida plena, de viver em minas e com vista pro mar.
De ter uma casa boa, sem chave e sem porta.
Sem teto para ver o céu melhor, e para melhor pegar a chuva de verão.
Sem paredes, sem chão de pedra.
O chão será a grama fresca, o teto terá uma decoração inabalável de estrelinhas...
E a cama, será amarrada entre as arvóres que eu planejei...

Quero um vida sem ambição...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

" Não tenho dinheiro pra pagar a minha Yoga,
Não tenho dinheiro pra bancar a minha droga...
eu não tenho renda pra descolar a merenda.
Cansei de ser duro
vou botar minha alma a venda....


Eu nao tenho grana pra sair com o meu broto.
Eu nao compro roupa por isso que eu ando rouco..
Nada vem de graça, nem pão nem a cahaça...
Quero ser caçador,
eu tô cansado de ser caça !"
(Zeca Baleiro, babylon).