domingo, 26 de julho de 2009

Quase todas as manhãs


Acordou sonambulando.Se jogou debaixo do chuveiro tentando se alertar, aquela dor inacreditávél na cabeça, parece que o cérebro contraía. Contraía também sua vontade de ir trabalhar.Mas acabou saindo, e quando alcançou o alto da rua o sol lhe bateu nas pálperas a explicando que o dia tinha mesmo começado.Caminhou quase flutuando, e chegou ao local.
Sabia-se da sua incapacidade para acordar cedo, mas por que então trabalhava de manhã, estudara de manhã.Era isso que ela refletira enquanto sentada vendia o jornal.A vida é mesmo burra, as pessoas fazem o que não gostam a vida inteira.Meio estranho isso.
O tempo ia passando, e ela despertava.Escutava agora um mp4, e tentava ler um livro.Sentada ali, hoje nem quis observar a praça, nem os pássaros, e nem fez análise de vida de nenhuma pessoa.Foi um dia comum até demais.
Acabado o expediente, sentiu que não sentira falta do namorado que estava viajando.Imaginou que estaria se acostumando.Ela, que criticara tanto o verbo acostumar se deu conta de que ele é inevitável na vida.

Relato de minha manhã de domingo. Aprendi isso hoje...

5 comentários:

  1. ;) É... Não se acostume tanto assim. Procure buscar algo para mudar sua rotina :X

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  2. comentário inteligente, Rafael!
    Né, Amanda!?

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  3. Oi.

    "- O costume pode sufocar, mas também dá certa cadência a vida. Como um trem que passa a cada hora na estação; você sabe o horário, e é algo essencial a se saber a respeito." Abraço,

    R.Vinicius

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